domingo, 30 de julho de 2023

Rock, reggae e ritmos pernambucanos embalam penúltima noite do palco Zé da Macuca.


Foto: Fran Silva - Secult-PE / FUNDARPE.Tribo de Jah leva reggae para o Palco Zé da Macuca no FIG 2023

A penúltima noite do palco Zé da Macuca foi de vibrações positivas, ao som do rock, reggae e toda uma mistura de tradições musicais pernambucanas populares e contemporâneas!

A noite foi aberta pelo rock de Dani Carmesim, pernambucana, umas das principais vozes do ritmo atualmente em Pernambuco. Em seguida, foi a vez de Rogério e os Cabra, grupo garanhuense que pega sonoridades tradicionais locais e faz uma mistura única, com versos que exaltam elementos como a agricultura familiar, a gastronomia local e elementos culturais regionais e globais. Rogério fez questão de ressaltar quão importante era tocar “no quintal de casa” durante o show, homenageado também Gonzaga de Garanhuns, utilizando no palco um chapéu dado de presente pelo mestre do reisado.

Ainda da cena agrestina, a veterana caruaruense Sangue de Barro, com 25 anos de estrada, apresentando seu rock regional afiado. Guitarras distorcidas viveram em harmonia com zabumbas. A apresentação contou ainda com participações especiais de Rogério, que se apresentou anteriormente, e do fenômeno Vitória do Pife, também de Caruaru.

O Zé da Macuca também recebeu um dos maiores violonistas do Brasil, Clayton Barros, que passeou por sua trajetória solo. Seu violão começou a encaminhar o fim da noite. Ele apresentou o repertório de suas andanças autorais, passando por Luiz Gonzaga e pelo grupo do qual faz parte e que, de acordo com ele, lhe mostrou o mundo, o Cordel do Fogo Encantado. Deste último, vem a canção “Choveu (ou Invocação para um Dia Líquido), que arrematou sua apresentação.

Para encerrar a noite, a Tribo de Jah, uma das grandes referências do reggae brasileiro botou fogo e fez todo mundo pular e cantar seus grandes sucessos. Com o entorno do Parque Euclides Dourado abarrotado para ver a banda do Maranhão, estado que é o grande celeiro do ritmo no país. As cores do ritmo (amarelo, verde, vermelho, preto e amarelo) tomaram conta da plateia, que vibrou a cada sucesso dos quase 40 anos de estrada, entoados por Fauzi Beydoun, vocalista do grupo, sempre ressaltando a força de transformação social da música.

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