A estimativa é que o programa custe em torno de R$ 6 bilhões por ano
Por Agência O Globo
Botijão de gás - Foto: Governo Federal/Divulgação
O presidente Lula lança, nesta quinta-feira, o programa chamado “Auxílio Gás do Povo”, em substituição ao Auxílio Gás dos Brasileiros, criado no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.
A principal mudança é que em vez de receber um valor, hoje de R$ 108 a cada dois meses, as famílias de baixa renda vão ganhar um voucher para buscar o botijão nas revendedoras.
Os primeiros vouchers devem ser emitidos entre novembro e dezembro. Até lá, a sistemática atual continuará funcionando. A expectativa é que o programa esteja plenamente operacional em 2026, ano das eleições presidenciais. A meta é atender cerca de 15 milhões de famílias ou 47,5 milhões de pessoas.
O benefício será concedido a famílias inscritas no CadÚnico, do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS). A frequência do pagamento, que hoje é a cada dois meses independentemente do tamanho da família, vai mudar. As famílias mais numerosas poderão ganhar o auxílio mais vezes, segundo técnicos envolvidos na discussão.
Terão direito ao auxílio famílias com renda per capita (por pessoa do grupo familiar) de até meio salário mínimo (hoje R$ 759), com prioridade àquelas com renda per capita igual ou inferior a até R$ 218, mesmo critério do Bolsa Família. Caberá ao MDS fazer a seleção dos beneficiados.
Ato conjunto do MDS e Ministério de Minas e Energia definirão o valor regional do botijão, com apoio da Agência Nacional de Petróleo (ANP). Os recursos para novo auxílio-gás virão do Orçamento da União. A estimativa é que o programa custe em torno de R$ 6 bilhões por ano.
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