O prefeito do Recife, João Campos (PSB), a cada dia tem dado demonstrações claras na produção de farsas para enganar os que não acompanham a política e os seus bastidores. A última foi dizer que o candidato a governador Danilo Cabral (PSB) foi uma pessoa de confiança do seu pai, o ex-governador Eduardo Campos.Disse ainda que se Eduardo ainda estivesse entre nós Danilo seria o escolhido natural para governar Pernambuco. Cada um diz o que quer e o que vem na cabeça, mas vamos aos fatos.
Ao assumir o Governo do Estado em 2006, Eduardo tinha o poder de uma indicação pessoal para uma das duas vagas abertas de conselheiro do Tribunal de Contas de Pernambuco. Danilo se considerava o candidato de confiança do ex-governador. Eduardo vetou seu nome e indicou seu chefe de gabinete, Marcos Loreto. Nas eleições de 2012, Danilo se apresentou como pré-candidato a prefeito do Recife pelo PSB para disputar contra à reeleição do prefeito João da Costa (PT). O ex-governador vetou seu nome e indicou Geraldo Julio.
Nas eleições de 2014, mais uma vez, Danilo se colocou como candidato à sucessão de Eduardo, que se desincompatibilizou como governador para concorrer à Presidência da República. Mas Eduardo descartou o nome dele e lançou Paulo Câmara.
Fora Paulo, o ex-governador tinha outras preferências: os atuais deputados federais Milton Coelho e Tadeu Alencar, e a ainda o ex-deputado federal Maurício Rands e o ex-prefeito do Recife, Geraldo Júlio.
Toda a militância política do PSB e de aliados sabem, testemunham e comprovam esses fatos históricos. O próprio Danilo chegou a ficar intrigado com Eduardo Campos em função desses e de outros episódios. Ambos nunca conseguiram fazer as pazes até Eduardo Campos morrer no trágico acidente de avião em agosto de 2014, segundo relatos de muita gente próxima dos dois.
Em síntese, o ex-governador tinha na pessoa de Danilo Cabral respeito a um auxiliar tecnicamente qualificado. Ponto. Daí sugerir que Eduardo, politicamente falando, confiava nele, prefeito Joao Campos, é mentira deslavada. Distorcer a verdade para enganar o eleitor não é a melhor opção
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