O último debate entre os candidatos ao Palácio do Planalto, ontem, promovido pela poderosa, não agradou aos que esperavam apenas as mentiras de Lula sem reação contundente dos seus adversários. O que, felizmente, houve. Nem precisou de detector de mentiras, porque a cada ataque de Pinóquio do vendedor de ilusões, tomou flechadas.Lula estava nervoso, agressivo e irritado. Por pouco, não socou o padre Kelmon, candidato do PTB. Tremeu quando ouviu Bolsonaro chamá-lo de ex-presidiário, chefe de quadrilha e mentiroso. Quase teve um chilique com Ciro Gomes, que o acusou de ter quebrado e de ser responsável pela chegada de Bolsonaro ao poder.
Lula usa números fantasiosos e falaciosos quando fala de sua gestão, que foi marcada, na verdade, por um vendaval de roubalheira, do mensalão ao petrolão. Lula governou com Geddel Vieira, o da mala de dinheiro encontrada em sua casa na Bahia pela Polícia Federal e já está sendo apoiado por ele na mesma Bahia.
Governou com Renan Calheiros, o rei dos escândalos, afastado da presidência do Senado por corrupção. Procure, caro leitor, saber quem apoia Lula em Alagoas. O mesmo Renan. Lula perdeu o controle quando Bolsonaro disse que a CPI nada encontrou envolvendo o seu nome, a mesma CPI que deixou de apurar o desvio de R$ 50 milhões do Consórcio dos governadores do Nordeste na compra de respiradores nunca entregues.
Vi muita gente dizendo que o debate foi um show de baixarias. Não concordo. Acho que foi ótimo. Ninguém assiste a debates para tomar conhecimento de propostas de governo. Essas são apresentadas e fortemente divulgadas na propaganda eleitoral no rádio e na TV.
Quem assiste debates espera ringue, duelo, verdades ditas de um para outro na cara. E isso teve de sobra. Por isso que a audiência bombou.
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