terça-feira, 20 de setembro de 2022

Priscila Krause cumpre função estratégica para Raquel Lyra

 

Foto: Divulgação

Por Edmar Lyra

Na reta final do primeiro turno, a candidata do PSDB, Raquel Lyra, permanece competitiva para enfrentar Marília Arraes (Solidariedade) no segundo turno pelo governo de Pernambuco. O eleitor pernambucano tem ainda quatro opções para colocar como adversário de Marília, que são a própria Raquel, o ex-prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira, o ex-prefeito de Petrolina, Miguel Coelho, e o deputado federal Danilo Cabral, todos com chances de ida à segunda etapa.

Mas é sobre Raquel Lyra que o fator Priscila Krause tem cumprido uma função para lhe manter competitiva a ponto de chegar ao segundo turno. A própria Raquel pela gestão exitosa que fez em Caruaru que reverberou no agreste, que é o segundo maior colégio eleitoral, teve um papel determinante, mas o tempo se encarregou de mostrar que a escolha de Priscila foi extremamente inteligente e estratégica.

Todos os adversários do PSB nesta eleição tiveram filiação ao partido ou se elegeram por uma legenda que em algum momento integrou a Frente Popular, então isso se torna um lugar comum para Marília, Raquel, Miguel e Anderson, porém Priscila Krause, vice de Raquel foi quem fez uma oposição combativa tanto ao PSB quanto ao PT, aliados em torno de Danilo Cabral e ex-partidos de Marília Arraes, e isso conferiu a Priscila muita credibilidade junto à classe média recifense, considerada estratégica para definir o adversário de Marília no segundo turno.

A chapa, que foi completada por Guilherme Coelho, de Petrolina, deu ao projeto tucano capilaridade eleitoral e política em todo o estado, com baixíssima rejeição e com perspectiva de receber voto útil no primeiro turno para a candidata ao governo, e num eventual segundo turno, caso ela esteja presente, possa fazer o contraponto necessário ao que representa a candidatura de Marília Arraes.

Pé quente – A dupla Raquel Lyra/Priscila Krause tem em comum o fato de seus pais terem sido candidatos a vice-governador em chapas consideradas adversas e acabaram vencendo a eleição. O pai de Priscila, Gustavo Krause, foi vice de Roberto Magalhães em 1982, que numa eleição incerta venceu Marcos Freire, já o pai de Raquel, João Lyra Neto, foi vice de Eduardo Campos, que em condições extremamente adversas, acabou derrotando Mendonça Filho em 2006.

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