Da Redação do Blog – O megatraficante Antônio Joaquim Mota, também conhecido como “Motinha” ou “Dom”, conseguiu escapar de uma operação policial realizada pela Polícia Federal (PF) em conjunto com autoridades do Paraguai. A ação, denominada Operação Magnus Dominus, ocorreu na última sexta-feira (30/6) e tinha como objetivo prender o criminoso em uma propriedade rural localizada entre Ponta Porã, no Brasil, e Pedro Juan Caballero, no Paraguai. No entanto, Mota teria recebido informações vazadas sobre a operação dois dias antes e conseguiu fugir em um helicóptero. A notícia foi divulgada pelo G1.
Apesar da fuga de Antônio Joaquim Mota, seis seguranças ligados ao traficante foram capturados durante a operação. Foram expedidos 11 mandados de busca e apreensão e 12 mandados de prisão nos estados de Mato Grosso do Sul (MS), Minas Gerais (MG), São Paulo (SP) e Rio Grande do Sul (RS). Dos 12 mandados de prisão, nove eram destinados a brasileiros, mas apenas seis foram cumpridos. As prisões ocorreram em diferentes estados: duas em Minas Gerais, uma em São Paulo, uma no Rio Grande do Sul, uma em Ponta Porã (MS) e outra em Dourados (MS).
Durante a operação, as autoridades apreenderam um arsenal de armas, incluindo quatro pistolas, três revólveres, três fuzis, além de 40 caixas de munições, seis granadas e um colete balístico.
Antônio Joaquim Mota é o líder do chamado “clã Mota”, uma família com mais de 70 anos de atuação na criminalidade. A organização criminosa teve envolvimento em contrabando de café, cigarros, eletrônicos e, atualmente, é especializada no tráfico internacional de drogas, com influência significativa na região de fronteira entre o Paraguai e o Brasil.
O megatraficante autodenomina-se “Dom”, fazendo referência a Dom Corleone, o chefe da família criminosa retratada na trilogia “O Poderoso Chefão”. Mota recrutou um grupo paramilitar para garantir sua segurança pessoal e a realização das operações de tráfico de drogas. Esse grupo é composto por um brasileiro, um romeno, um italiano e um grego, todos com formação em segurança privada e experiência em operações militares, inclusive em conflitos internacionais.
A organização liderada por Mota é especializada no tráfico de cocaína, sendo fornecedora dessa droga para uma facção criminosa paulista. A cocaína é trazida da Bolívia e da Colômbia por via aérea para o Paraguai, na região de fronteira com o Brasil. Em seguida, é transportada
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