Por edmar LyraO senador Humberto Costa participou do programa Folha Política, da Rádio Folha, para avaliar o cenário nacional e o cenário local. No âmbito nacional, o petista minimizou a volta do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ocorrida ontem. Para o senador, Bolsonaro não representa absolutamente nada e faz parte do passado. Ele também reforçou o lançamento do arcabouço fiscal, garantindo mais recursos para os mais pobres através dos programas sociais.
No âmbito estadual, Humberto defendeu que seu partido descesse do muro em relação à governadora Raquel Lyra (PSDB) e fizesse oposição ao seu governo. Apesar disso, não descartou uma aproximação com a tucana, caso ela faça acenos ao presidente Lula e sinalize para uma relação política com o petista, afirmando que a governadora estava sendo privilegiada de ocupar a função com Lula na presidência por conta do olhar diferenciado para a região Nordeste e especialmente para Pernambuco.
A respeito da aliança com o PSB com vistas a 2024, Humberto surpreendeu ao endossar a tese de João Paulo de que a aliança com os socialistas não é automática para a eleição, e que a chegada do PT à gestão através de duas secretarias não é um sinal de apoio irrestrito, lembrando que o partido pode lançar a senadora Teresa Leitão, o deputado federal Carlos Veras e o deputado estadual João Paulo como opções para a prefeitura.
O petista não descartou apoio a João Campos em 2024, mas sublinhou que para isso acontecer o socialista terá que garantir tratamento de aliado ao partido, deixando nas entrelinhas de que o PT não quer apenas espaços na gestão, como até mesmo uma participação na chapa majoritária indicando o vice.
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