sexta-feira, 31 de março de 2023

Humberto Costa quer PT na oposição a Raquel Lyra e pede definição do partido

 PT em Pernambuco entrou no governo João Campos e pode marchar junto em 2024

Do blog do Jamildo melo

"A governadora nos deu uma resposta positiva de que irá se dedicar a responder as nossas pautas. Contamos com esse apoio. Foi um encontro muito positivo", afirmou.o presidente da Fetaepe, Gilvan José Antunis, entusiasmado com o resultado da reunião - FOTO: Janaina Pepeu/SEI

Uma semana depois de o presidente do PT no Estado, Doriel Barros, ter sido recebido pela governadora no Campo das Princesas, o vice-presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), senador Humberto Costa, disse nesta quinta-feira querer que a legenda em Pernambuco se reúna para definir uma posição sobre o governo Raquel Lyra (PSDB). Para o parlamentar, os petistas devem assumir o campo de oposição à administração estadual.

Em outro gesto, a governadora Raquel Lyra se reuniu, nesta quarta-feira (29), com representantes da Federação dos Trabalhadores Rurais, Agricultores e Agricultoras Familiares de Pernambuco (Fetape), e da Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras Assalariados Rurais de Pernambuco (Fetaepe), ligados historicamente ao PT. Durante o encontro, realizado na sede das entidades, no Recife, a chefe do Executivo recebeu um documento com propostas para o fortalecimento da agricultura familiar. Doriel Barros estava presente.

"Tenho insistido que precisamos ter uma definição. Essa história de ser independente não existe. O PT nunca foi de ficar em cima do muro. Temos de nos perguntar: nós apoiamos o governo Raquel? Eu acho que não. Até o momento, não temos qualquer identidade com esse governo que está aí", defendeu o senador.

O líder petista, no entanto, faz questão de ressalvar que a oposição deve ser construtiva e aberta ao diálogo em todos os temas de interesse do estado. E diz confiar que Raquel Lyra caminhe para uma eventual aproximação com o governo do presidente Lula, que tem todo o interesse na construção desse arranjo político.

"Para isso, é necessário que a governadora tenha posições mais claras de qual é o campo político que ela quer construir. Ultimamente, temos visto uma aproximação, com partidos de posição contrária à nossa, como o PL de Bolsonaro. Então, neste contexto e neste cenário, não há identidade política entre nós", disse.

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