No dia 1 de fevereiro, ou seja, quarta-feira da próxima semana, a Assembleia Legislativa de Pernambuco empossará seus 49 integrantes e em seguida eles decidirão sobre a composição da mesa diretora, cujos cargos mais importantes são a presidência e a primeira-secretaria.
Se na disputa pela primeira-secretaria o quadro permanece incerto, o cenário para a presidência está bastante cristalizado na mente dos integrantes da nova legislatura. Em contas preliminares, Alvaro Porto (PSDB) teria pelo menos 35 votos. Ele tem como principais adversários os deputados Alberto Feitosa (PL) e Antonio Moraes (PP), mas nenhum tem conseguido criar um sentimento de competitividade.
O tucano foi beneficiado por um conjunto de fatores que lhe colocam na condição de favorito. O primeiro deles foi o fato de ter disputado a presidência contra Eriberto Medeiros, naquela ocasião ele teve 14 votos e plantou a semente de que poderia ocupar o cargo mais importante da Casa.
Segundo ponto foi ter sido o único deputado estadual reeleito a estar desde o início no projeto da governadora Raquel Lyra, isso teve um efeito imprescindível na construção junto aos parlamentares que formaram um grupo de cerca de trinta deputados de forma pluripartidária e que acenaram para escolher um presidente alinhado com o Palácio do Campo das Princesas.
Na condição de favorito na disputa, o tucano tem a conjuntura de ser um presidente aliado do Palácio do Campo das Princesas mas sem ser subserviente. Seu perfil ao longo de toda sua trajetória justifica esse voo que ele pretende dar, pois construiu um caminho, em especial, nesta disputa vindoura, de muita transparência, muito diálogo e de muita credibilidade junto aos pares.
Portanto, salvo aconteça uma hecatombe até o próximo dia 1 de fevereiro, Alvaro Porto caminha a passos largos para ser o próximo presidente da Alepe com uma grande legitimidade política e eleitoral para defender os interesses do poder legislativo como seu representante maior.
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