segunda-feira, 16 de janeiro de 2023

Disputa pelo comando da Alepe anima bastidores da política

  

Do blog do Silvinho

Apenas duas semanas separam a posse dos deputados estaduais eleitos e com isso a eleição para a mesa diretora de Alepe. No mesmo dia ocorrem também a posse e eleição dos novos deputados federais e de um terço do Senado e também a eleição para o comando das duas Casas. Aqui, a disputa pelo comando da Alepe tem sido um dos assuntos mais comentados no meio político. No cenário atual, dois nomes estão colocados como candidatos ao comando da Casa: Álvaro Porto (PSDB) e Antonio Moraes (PP). O PP comandou a Alepe desde o ano de 2018 até o ano passado quando Eriberto Medeiros migrou para o PSB. 

No entanto, o nome mais forte atualmente para presidir a Casa é o deputado estadual Álvaro Porto que disputará a presidência pela segunda vez. Porto foi aliado de primeira hora da governadora Raquel Lyra (PSDB) e tem um ótimo trânsito com os deputados estaduais. O nome do parlamentar já entrou na rota de assuntos durante a semana com a possibilidade de um consenso dos parlamentares para seja quase que por aclamação.

No entanto, se para a presidência da Alepe dois nomes são colocados como prováveis candidatos, a disputa pela primeira secretaria promete ser bastante acirrada. Já manifestam o desejo de disputar o cargo os deputados Gustavo Gouveia (SD), Rodrigo Novaes (PSB), Danilo Godoy (PSB), e Aglailson Victor (PSB). De todos esses nomes, apenas Danilo e Rodrigo pediram votos para Raquel Lyra no segundo turno e os demais apoiaram Marília Arraes. Como a eleição para governador já passou e os palanques foram desmontados, o que o voto de cada parlamentar dado em outubro passado conta para a eleição da mesa? conta muito. É bem mais fácil termos a eleição de um aliado da governadora Raquel Lyra eleito do que alguém que ficou contra ela. 

Para se ter uma ideia, os dois nomes que estão postos para disputarem a presidência do legislativo, ambos, votaram em Raquel Lyra no segundo turno com uma observação sobre o nome de Álvaro Porto que votou e fez campanha ainda no primeiro turno, o que ajudou muito a ganhar respaldo entre os parlamentares. Como ambos os cargos são de envergadura e de destaque, dificilmente os parlamentares colocarão alguém que se declarou ou declare oposição a governadora.

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