Por Edmar Lyra
Faltando pouco mais de dez dias para a posse dos novos deputados estaduais e consequentemente a eleição da mesa diretora da Alepe, o quadro da disputa pela primeira-secretaria permanece completamente embolado, mas com uma expectativa dos deputados se a governadora Raquel Lyra irá emitir algum sinal de fumaça para decidirem que caminho tomar.
A primeira-secretaria é o segundo cargo mais importante da Casa, tendo uma gestão compartilhada com a presidência. Ocupar a função confere muito poder e muito prestígio ao parlamentar, que precisa ter bom trânsito entre os pares e uma boa relação com o ocupante da presidência.
No páreo, estão os deputados Aglailson Victor (PSB), Gustavo Gouveia (Solidariedade) e Rodrigo Novaes (PSB), ainda pode haver um outro nome que estaria sendo avaliado para ser lançado numa condição de consenso com outras duas candidaturas, caso haja uma necessidade de entendimento.
O fato é que para a governadora não é interessante ter alguém que não tenha uma mínima relação com ela, alguns aliados de Raquel têm incentivado a Casa Civil a entrar no jogo para que haja uma sintonia fina entre o Palácio do Campo das Princesas, o presidente da Alepe e o primeiro-secretario, sobretudo nestes dois primeiros anos que serão determinantes para direcionar o êxito do governo.
Outros parlamentares mais independentes avaliam que a entrada do Palácio no jogo não terá mais condições de reverter, uma vez que ela teria demorado demais a agir. O fato é que todos os postulantes seguem com chances, e faltando poucos dias para a eleição da mesa, poderá acontecer tudo, inclusive nada.
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