Por Ricardo Antunes — A prestigiada posse do novo procurador-geral de Justiça, Marcos Antônio Matos de Carvalho, foi prestigiada e teve clima festivo no Ministério Público de Pernambuco. Mas também ficou marcada pela presença de uma nova geração e a saída de outra, que sequer esteve presente no evento. Dos sete candidatos que disputaram contra Marcos, apenas dois compareceram: Yélena de Fátima Monteiro Araújo e Maviael de Souza Silva. Este último compôs a lista tríplice, da qual Marcos, o mais votado, foi escolhido pela governadora Raquel Lyra.
Maviael, assim como Antônio Fernandes Oliveira Matos Júnior e Rinaldo Jorge da Silva, faziam parte do grupo do ex-procurador e atual desembargador do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), Paulo Augusto Freitas. Paulo, que foi o grande derrotado na eleição, também faltou e sua ausência foi sinal de certa arrogância ou tristeza mesmo.
Antônio, que foi o segundo mais votado, também não compareceu à posse, assim como Rinaldo.
Outros candidatos ausentes foram o também ex-procurador-geral de Justiça, Francisco Dirceu Barros, o ex-corregedor Alexandre Augusto Bezerra, e o promotor de Justiça da comarca de Timbaúba, João Elias da Silva Filho. Todos ficaram de fora da lista tríplice.
Apesar das ausências, havia um clima de leveza, que alguns externaram, em reserva, que teria relação com o fim da era do PSB, que passou a formar grupos dentro do MPPE desde a escolha de Paulo Varejão, em 2007, pelo então governador Eduardo Campos.
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