Por Edmar Lyra
Faltando menos de uma semana para a posse dos deputados estaduais eleitos e consequentemente a eleição da mesa diretora, a expectativa do Palácio do Campo das Princesas é de que haja um consenso nos dois principais cargos, a presidência e a primeira-secretaria, mas se porventura houve bate-chapa, setores palacianos sinalizam que não haverá interferência, sobretudo para a primeira-secretaria em que não há um nome totalmente alinhado com a governadora na disputa.
A presidência, atualmente disputada por dois aliados da governadora Raquel Lyra, Antonio Moraes e Alvaro Porto, e um independente, Alberto Feitosa, poderá, inclusive ter um consenso, uma vez que a candidatura de Alvaro avançou demais e não há disposição do governo em alimentar um bate-chapa entre dois aliados.
No caso da primeira-secretaria, houve um crescimento na reta final do deputado estadual Gustavo Gouveia, que recebeu expressivos apoios, a exemplo de sete deputados do PT, PV e PSOL, e da bancada do Solidariedade, composta por quatro deputados, isso somou-se a pelo menos cinco deputados do PSB, o que daria ao parlamentar boa perspectiva de atingir mais de vinte votos, uma vez que existem costuras com outras bancadas.
Gustavo Gouveia, inclusive, tem uma relação muito próxima com a vice-governadora Priscila Krause, uma vez que ambos integraram o Democratas na legislatura passada. Isso acabou ajudando neste crescimento, haja vista que não há vetos ao seu nome. A disputa segue aberta com outras lideranças, a exemplo de Aglailson Victor (PSB), principal adversário de Gouveia, e outros nomes como Claudiano Filho, Dannilo Godoy e Francismar Pontes, que correm por fora pela chave do cofre da Alepe.
O Palácio observa atentamente os movimentos finais, mas não quer sofrer nenhuma derrota que comprometa a governabilidade, por isso o objetivo de não hostilizar nenhum nome que esteja no páreo pelos dois principais cargos da mesa da Assembleia Legislativa de Pernambuco.
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