Por Carlos Eugênio
A Polícia Civil confirmou a prisão de cinco homens suspeitos de envolvimento na chacina que deixou cinco pessoas mortas, entre elas uma bebê de 2 anos, no município de São João, na noite dessa quinta-feira, dia 26.
De acordo com a corporação, além das prisões, uma arma de fogo também foi apreendida e será periciada para identificar se foi ou não utilizada no crime. Os nomes e idades dos primeiros suspeitos presos não foram divulgados. O inquérito está sendo conduzido pela 22ª Delegacia de Polícia de Homicídios, com sede em Garanhuns.
“Esse trabalho é integrado às demais forças de segurança. Estão envolvidas as polícias Militar, por meio de unidades de área e especializadas, e Científica, realizando as perícias criminais e exames necessários”, informou a Polícia Civil.
Mais cedo, a governadora Raquel Lyra (PSDB) usou as redes sociais para afirmar que pediu “investigação rigorosa” da chacina. “Determinei à Polícia a investigação rigorosa do crime bárbaro em São João, para que os responsáveis sejam identificados e levados à Justiça. Minha solidariedade às famílias, em especial a da pequena Maria Sophia. Vamos enfrentar pra valer a violência em Pernambuco”, declarou, no Twitter.
COMO OCORREU A CHACINA EM SÃO JOÃO? – Segundo as investigações, homens armados se aproximaram das pessoas que estavam em um espetinho, no centro da Cidade. O grupo já chegou atirando. Dez pessoas foram baleadas – três delas morreram na hora e duas no Hospital Dom Moura, em Garanhuns. As outras cinco feridas seguem internadas.
Morreram: Vinícius Ravelly Ferreira Cavalcante, de 27 anos; Lucas Pereira Andrade, 23 (que segundo as investigações era o principal alvo dos matadores); Valderlan Vinícius Bezerra Alves, 27; Durval Roberto Pereira Neto, 21; e Maria Sophia Gonçalves da Silva, 2. “Pelas apurações iniciais, a investida criminosa seria motivada pela rixa entre grupos ligados ao tráfico de drogas”, informou, em nota, a Polícia Civil.
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