quinta-feira, 2 de março de 2023

“Chororô” de Waldemar Borges é desrespeito à memória e à inteligência dos pernambucanos


Por Ricardo Antunes — Derrotado de forma humilhante pelo grupo da governadora Raquel Lyra (PSDB) na disputa pelas comissões da Assembleia, o deputado Waldemar Borges (PSB) resolveu deblaterar. No entanto, em suas lamentações, insultou a memória e a inteligência de quem acompanha a política pernambucana.

Em seus devaneios, chegou a dizer que o PSB era amador nas articulações e que não se metia nas articulações do Poder Legislativo. Um surto de inocência, que até se poderia esperar de um novato na política, mas nunca de um ex-líder de governo e que chegou a presidir a Comissão de Legislação e Justiça da Alepe, carga para o qual buscava a recondução, apesar de agora figurar no campo oposicionista. Uma ingenuidade que não combina, convenhamos.

Após 16 anos no poder, os socialista usaram e abusaram do processo de tratorar adversários, a começar pela própria vice-governadora atual, Priscila Krause (Cidadania), que ainda conseguiu causar barulho em seus dois mandatos na Casa de Joaquim Nabuco. Agora no governo, ela participou decisivamente das articulações com os parlamentares, que renderam a conquista das três principais comissões da Assembleia, como era o desejo da governadora Raquel Lyra.

Atabalhoamentos e inocências à parte, uma coisa é certa. O núcleo do governo e a oposição precisam achar seus rumos. Todavia, o primeiro sempre tem melhores condições de atingir, como o fez, nas articulações das últimas 24 horas. E a história seguirá sendo narrada, sem a chiadeira de quem perdeu a boquinha.

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