quinta-feira, 23 de fevereiro de 2023

Inquieta, Débora Almeida conversa com produtores e alerta Governo sobre a possibilidade de chegada da gripe aviária no Estado

 

Foto: Jakson Costa

Na iminência de uma grave doença contagiosa que acomete aves silvestres e domésticas, com casos já constatados em alguns países da América do Sul,  a deputada estadual alerta para a necessidade urgente de barrar ameaça sanitária em Pernambuco. Com casos já confirmados na Argentina e também no Uruguai, países fronteiriços com o Brasil, localizados exatamente em regiões produtoras de aves no nosso país, a Influenza Aviária, também conhecida como ‘gripe aviária’ vem tirando o sono de produtores de todo o país.

Para a parlamentar, que representa o agro na ALEPE, com atenção para produtores de todas os níveis, “É um momento de grande atenção e expectativa. Mas não podemos deixar que a doença se instale no país e em nosso estado para tomarmos as medidas necessárias. Além da avicultura ser uma importante fonte de renda dentro da economia do estado, uma doença nesse porte tem o poder de dizimar as aves e por tratar-se de um vírus, atacar alguns mamíferos!”, destacou a deputada, cuja trajetória profissional também passa pelo setor avícola, tendo governado por dois mandatos São Bento do Una, município do Agreste conhecido como maior produtor de aves do estado.

O vírus pode causar a morte súbita das aves, chegando a atingir 80% da criação. Em caso de mortes muito rápidas, as aves sequer apresentam sintomas da doença que são tosses, espirros e muco nasal, inchaço da crista e barbela, edema nas articulações, falta de coordenação motora (em razão da ação da doença sobre o sistema nervoso), além de diarreia e desidratação.
Ainda segundo a deputada Débora, “Para enfrentar o mal, existe a necessidade dos criadores de aves implantarem um Programa de Biosseguridade, no qual uma série de ações devem ser tomadas para garantir a integridade da criação avícola”.

Ações como isolamento, controle de trânsito, higienização, quarentena – vacinação médica, monitoramento e registro, controle de doenças, além de outras medidas compõem a chamada ‘corrente da biosseguridade’.

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