sexta-feira, 24 de fevereiro de 2023

NADA VALEU O ESFORÇO DE FAZER O L: Sem cargo, Marília perde força na política pernambucana

  

Do blog do Silvinho

Tirando por parâmetro o ano de 2022, ninguém imaginaria que Marília Arraes iria se apagar tanto da política em nosso estado. Figuras que estão ligadas nos acontecimentos do cotidiano, acreditam que a neta de Arraes errou feio na estratégia adotada no ano eleitoral. Marília estava praticamente com a faca e o queijo nas mãos. Recebeu o apoio do PT para ser a senadora de Lula, algo que era almejado por ela antes, mas resolveu se aventurar na disputa pelo Governo por acreditar que teria forças suficientes para chegar ao segundo turno ( e estava correta) e que o adversário na segunda fase seria Anderson Ferreira ( a quem Marília poderia tranquilamente colocar o rótulo de bolsonarista e unir em torno de seu nome quem estivesse com Lula) - errou feio.

Marília não contava nunca com a presença de Raquel no segundo turno e uma avalanche de apoios para a tucana que Marília não pode controlar. Com um discurso pronto contra o "palanque de bolsonaristas" que não colou com Raquel, coube a Marília seguir a campanha e aguardar apenas o dia da eleição para saber o tamanho da sua derrota. A polarização nacional que não surtiu efeitos no primeiro turno, também não surtiu no segundo e Marília Arraes foi derrotada em uma eleição que estava certa que iria vencer.

Agora, a ex-deputada apela por uma vaga no Governo Lula o que não será uma tarefa fácil. Por aqui, muitos outros nomes e com uma proximidade grande com Lula e com grupos estão sendo contemplados. Foi Wolney Queiroz pelo PDT, Milton Coelho, Tadeu Alencar pelo PSB, Luciana Santos pelo PC do B e Paulo Câmara na cota pessoal de Lula. O futuro de Marília no Governo Lula está na sorte do seu partido o Solidariedade conseguir dois cargos de expressão, pois o primeiro já tem dono: Paulinho da Força. Se conquistar dois, um será dela. 

Esta é a única solução, a única saída e esperança que Marília tem em poder voltar a cena política com voos mais altos. Ou, aguardará passar quatro anos e pedir a sua irmã-deputada que a deixe voltar ao posto que conquistou em 2018.

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