Com informações e imagens do Governo Federal.
A Operação Grife, deflagrada nessa terça-feira, dia 28, em Pernambuco, cumpriu cinco mandados de prisão preventiva contra envolvidos na fraude de, pelo menos, 640 benefícios previdenciários e assistenciais.
Além das prisões, foram cumpridos 25 mandados de busca e apreensão e outras medidas cautelares nas cidades pernambucanas de Recife, Igarassu, Garanhuns e Águas Belas. Todos os mandados foram expedidos pela 23ª Vara da Justiça Federal em Garanhuns. Não foram divulgados os nomes dos presos.
O caso foi identificado a partir da análise de dados referentes a apreensões, flagrantes, denúncias e outras pesquisas estratégicas. Para garantir os benefícios, a quadrilha criava beneficiários como titulares de benefícios assistenciais (BPC/LOAS) e de aposentadorias e pensões. Para tanto, eles utilizavam documentação falsa e os chamados “idosos de aluguel”, os quais foram cooptados para se passarem tanto pelos beneficiários fictícios como pelos titulares falecidos.
Segundo a Coordenação-Geral de Inteligência Previdenciária (COINP) do Ministério da Previdência Social, a ação da quadrilha causou um prejuízo anual de R$ 9 milhões. A desarticulação da organização criminosa proporcionou, ainda, uma economia superior a R$ 33 milhões, em valores que seriam pagos futuramente pelos benefícios, caso o esquema não tivesse sido detectado. Os 640 benefícios irregulares serão encaminhados ao INSS para suspensão imediata, conforme determinação judicial.
A operação contou com a participação de 106 policiais federais e seis servidores do Ministério da Previdência Social. Recebeu o nome de Grife em alusão a artigos de luxo cujo criador coloca sua marca, sua assinatura na criação, bem como os principais investigados serem pessoas da mesma família, sendo a marca da família “fraudadores previdenciários”.
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