Com a abertura das urnas em outubro deste ano, 21 partidos se fizeram representados na Câmara dos Deputados, mas apenas dezesseis suplantaram a cláusula de barreira, dentre eles três federações que mantiveram a existência de PCdoB, PV, Rede Sustentabilidade e Cidadania, que sem o advento da federação não teriam mais direito a fundo eleitoral e tempo de televisão e rádio a partir de 2023.
Partidos como PSC, PTB, Pros, Avante, Solidariedade e Novo, não poderão existir formalmente em 2023, mas alguns deles avançam para prováveis fusões, incorporações ou federações. O PSC já anunciou uma incorporação ao Podemos, que manterá o nome e utilizará o número 20 do PSC, juntos, elegeram dezenove parlamentares. O Solidariedade receberá a incorporação do Pros e poderá fazer uma federação com o Avante, o que possibilitaria 14 parlamentares para o novo bloco. PTB e Patriota sinalizam para uma fusão, que alcançaria cinco deputados, insuficiente para superar a cláusula de barreira, já o Novo não há indicativo de junção com outra legenda.
Mas não é apenas as pequenas siglas que cogitam uma junção, há em curso uma possível federação entre PSDB, Cidadania, MDB e até mesmo o Podemos, que chegaria quase 80 parlamentares, a outra federação em curso seria PP e União Brasil que se lograr êxito chegará a 106 deputados federais, tornando-se a maior bancada da Câmara dos Deputados.
Caso se confirmem as fusões, incorporações ou federações, seriam apenas dez legendas com direito a representação na Câmara dos Deputados, as nanicas que integram federações seguirão existindo mas sem muito poder de negociação, ficando a reboque das maiores nas votações do Congresso Nacional. O novo desenho mostra que a cláusula de barreira e o fim das coligações proporcionais contribuíram para uma depuração das agremiações partidárias no país.
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