segunda-feira, 21 de novembro de 2022

Os interlocutores de Lula em Pernambuco

 

Foto: Marcos Corrêa

Por Edmar Lyra

O presidente eleito Lula sempre teve uma atenção especial com Pernambuco, quando em seu governo escolheu três políticos do estado para o seu ministério. Eduardo Campos ocupou a pasta de Ciência e Tecnologia,  Humberto Costa a de Saúde, enquanto José Múcio Monteiro esteve nas Relações Institucionais. Para o seu terceiro governo, Lula terá uma série de pernambucanos igualmente com trânsito livre junto ao Palácio do Planalto, alguns deles ministeriáveis, outros seguirão como interlocutores privilegiados do presidente da República sem ocupar pastas.

Além do hoje senador Humberto Costa e do ex-ministro do TCU, José Múcio Monteiro, que já auxiliaram Lula em sua primeira passagem pelo Planalto, pelo menos cinco nomes terão acesso direto a Lula. Cotado para ocupar um ministério, o governador Paulo Câmara conquistou a confiança do presidente eleito e tornou-se um de seus principais interlocutores, outro nome que seguirá em alta com Lula é a vice-governadora Luciana Santos (PCdoB), que sempre foi uma aliada de primeira hora do petista, bem como a senadora eleita Teresa Leitão (PT), que sempre foi muito próxima de Lula e contou com o direcionamento do presidente eleito para ser escolhida pela Frente Popular para a disputa pelo Senado. João Campos tanto na condição de prefeito do Recife quanto de herdeiro político de Eduardo Campos, é outro a ter relação direta com Lula, prova disso foi sua indicação para a equipe de transição. Por fim, o ex-deputado e suplente de senador eleito Silvio Costa (Republicanos), é outro que terá acesso direto ao Planalto.

Estes nomes ajudarão na governabilidade de Lula, seja auxiliando-o formalmente como ministros ou senadores, no caso de Paulo Câmara, Humberto Costa e Teresa Leitão, ou de maneira informal, com o excelente trânsito que possuem em Brasília, a exemplo de José Múcio e Silvio Costa. O presidente eleito sabe das dificuldades para buscar uma convergência maior junto ao Congresso Nacional e a setores da sociedade, em especial os integrantes do setor produtivo, e esses atores de alguma maneira estão contribuindo diretamente ou indiretamente para o êxito do governo que se iniciará em janeiro do próximo ano.

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