Por Ricardo Antunes – O PSB protagonizou mais um momento embaraçoso nesta terça-feira (8). Comprovando a tese de que não tem quadros, o partido optou por indicar João Campos para a equipe de transição do presidente eleito Lula. Não haveria nada de mal, se o jovem rapaz de 29 anos não fosse o prefeito do Recife.
É das coisas mais esdrúxulas que já se viu na Capital Federal. Aliados ironizam nas coxias e adversários certamente tocarão no assunto. Como se indica um prefeito para a transição de governos? Embora se saiba que o PSB é um partido paternalista, não precisava comprovar de forma tão didática.
Melhor proveito se faria em indicar nomes com trânsito no Congresso, a exemplo do que fez o PDT, ao indicar Wolney Queiroz, deputado federal que não conseguiu a reeleição em outubro. Não estará na Câmara a partir de fevereiro, mesmo assim foi valorizado pela cúpula partidária. O PSB pernambucano tem ao menos três nessa situação: Gonzaga Patriota, Tadeu Alencar e Milton Coelho. E opta por valorizar apenas o DNA, em vez daqueles com mais experiência de vida e pública que o jovem prefeito. Parece que não há buracos a tapar nem postes a iluminar na Capital pernambucana.
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